Quais os principais indicadores para a indústria e o varejo na cadeia de suprimentos?
- Marketing eSales
- 13 de out.
- 4 min de leitura
Sem dúvida, tomar decisões baseadas em dados deixou de ser diferencial e passou a ser necessidade. Para indústrias e varejistas, acompanhar os indicadores certos na cadeia de suprimentos é o que garante eficiência, redução de custos e aumento de vendas.
Mas afinal, quais indicadores realmente importam?
Neste artigo, vamos explorar os principais KPIs (Key Performance Indicators) que a indústria e o varejo devem acompanhar para ter mais controle sobre estoques, vendas e clientes.
Por que acompanhar indicadores na cadeia de suprimentos?
A cadeia de suprimentos é como um grande sistema circulatório: se uma parte trava, todo o corpo sente. Um estoque mal dimensionado, por exemplo, pode gerar rupturas nas gôndolas ou excesso de produtos parados no armazém.
Os indicadores de supply chain permitem:
Antecipar riscos (como falta de produtos ou excesso de estoque).
Ajustar processos de compras e produção.
Aumentar a eficiência logística.
Garantir disponibilidade de produtos ao consumidor.
Indicadores essenciais para a Indústria
A indústria precisa equilibrar produção, estoque e distribuição. Entre os indicadores mais importantes, destacam-se:
Acuracidade da Previsão (Forecast Accuracy)
Mede o quanto a previsão de vendas está próxima da realidade.
Por que importa? Uma previsão imprecisa pode gerar tanto excesso de produção quanto rupturas.
Days on Hand (DOH)
Também chamado de “Dias em Mão”, mede quantos dias o estoque atual consegue cobrir a demanda média diária.
Exemplo: se a indústria tem 50.000 unidades em estoque e vende em média 5.000 por dia, o DOH será de 10 dias.
Esse indicador é fundamental porque mostra se a empresa está com estoque adequado.
Um DOH muito alto → pode indicar excesso de capital parado.
Um DOH muito baixo → aumenta o risco de rupturas.
Nível de Serviço (Service Level)
Percentual de pedidos atendidos no prazo e quantidade correta.
Alta performance aqui significa maior satisfação de distribuidores e varejistas.
Custo de Armazenagem
Cálculo dos custos relacionados a manter produtos em estoque (espaço, energia, mão de obra, perdas).
Indústrias eficientes mantêm o menor custo possível sem comprometer a disponibilidade.
Fill Rate (Taxa de Atendimento de Pedidos)
Mede o percentual de pedidos que foram atendidos integralmente, sem falta de itens.
Exemplo: se a indústria recebeu 1.000 pedidos e conseguiu entregar 950 completos, o Fill Rate foi de 95%.
Esse indicador mostra a capacidade da indústria em atender a demanda dos clientes de forma eficiente. Um Fill Rate alto significa maior confiabilidade junto a distribuidores e varejistas, enquanto um índice baixo pode indicar falhas no planejamento ou problemas de estoque.
Indicadores essenciais para o Varejo
No varejo, a prioridade é garantir que o produto esteja disponível na hora que o cliente quer comprar. Alguns indicadores críticos são:
Ruptura de Gôndola
Percentual de vezes em que o cliente não encontrou o produto desejado.
É um dos principais motivos de perda de vendas e de insatisfação com a marca.
Sell-out
Mede as vendas realizadas ao consumidor final.
Fundamental para entender a real demanda do mercado e repassar insights à indústria.
Giro de Estoque
Quantas vezes o estoque é renovado em determinado período.
Quanto maior o giro, mais saudável é a operação, evitando produtos parados.
GMROI (Gross Margin Return on Investment)
Mede o retorno da margem bruta sobre o investimento em estoque.
Ajuda a entender quais produtos realmente trazem rentabilidade.
Sortimento Ideal
Percentual de cobertura de portfólio versus o que deveria estar disponível na loja.
Exemplo: se a categoria ideal são 100 SKUs e apenas 80 estão disponíveis, o sortimento está em 80%.
Indicadores que conectam Indústria e Varejo
Quando falamos em colaboração na cadeia de suprimentos, alguns indicadores ganham ainda mais relevância:
Sell-in x Sell-out → compara o que a indústria vendeu ao varejo (sell-in) com o que realmente foi vendido ao consumidor final (sell-out).
Ruptura na ponta → indicador compartilhado que mostra falhas no abastecimento.
Nível de Estoque na cadeia → integração de dados permite que indústria saiba não apenas o que tem em seu CD, mas também no distribuidor e no varejo.
Essa visão integrada permite que toda a cadeia trabalhe em sinergia, evitando excessos e faltas.
Como a tecnologia apoia o acompanhamento desses indicadores?
Monitorar todos esses KPIs manualmente é inviável. Por isso, cada vez mais empresas utilizam plataformas de inteligência de dados e previsão de demanda.
Com o Colecta Forecast, por exemplo, é possível:
Ter previsões mais assertivas de demanda (aumentando a acuracidade).
Integrar informações de sell-in e sell-out em tempo real.
Monitorar rupturas e estoques em toda a cadeia.
Reduzir custos e aumentar a disponibilidade de produtos no mercado.
Medir os indicadores certos é o que separa empresas que operam no escuro daquelas que usam dados para crescer.
Na indústria, a atenção deve estar em eficiência de estoques, previsão de vendas, Days on Hand e Fill Rate.
No varejo, o foco é disponibilidade na gôndola, giro de estoque e rentabilidade.
E quando indústria e varejo trabalham juntos, a cadeia toda ganha: menos rupturas, mais vendas e clientes satisfeitos.
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